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7.5.12

O problema dos solos


(quadro de Max Moreau, "Marchand de dattes et de grenades" (s/d) )

"(...) há uma crescente falta de solos no vosso planeta. Ou seja, estão a ficar sem boa terra onde cultivar alimentos. Isto porque o solo precisa de tempo para se reconstituir, e as vossas empresas agrícolas não têm tempo. Querem terra que produza, produza, produza. Portanto, a prática secular de alternar os campos de cultivo de uma estação para outra está a ser abandonada ou encurtada. Para compensar a falta de tempo, despejam químicos na terra para a tornar fértil mais depressa. Mas aí, como em todas as coisas, não conseguem desenvolver um substituto artificial da Mãe Natureza que se aproxime sequer de fornecer o que Ela fornece.

O resultado é que estão a reduzir a apenas algumas polegadas, de facto, nalguns locais, as reservas da camada superior nutritiva do solo. Por outras palavras, estão a cultivar cada vez mais alimentos em solos que têm cada vez menos teor nutritivo. Sem ferros. Sem minerais. Nada que contam que o solo forneça. Pior ainda, estão a comer alimentos cheios dos produtos químicos que lançaram no solo na tentativa desesperada de o reconstituir. Apesar de não provocarem danos aparentes no corpo a curto prazo, descobrirão para vossa infelicidade que, a prazo, esses resíduos químicos, que permanecem no organismo, não são saudáveis.

Este problema da erosão do solo devido à acelerada rentabilização dos campos de cultivo não é algo de que a maior parte das pessoas esteja consciente, nem o declínio da reserva de solo cultivável é uma fantasia inventada pelos ambientalistas «yuppie» que procuram uma causa na moda. Perguntem a qualquer cientista da Terra e terão muito que ouvir. É um problema de proporções epidémicas; é mundial e é grave. Este é apenas um exemplo das muitas formas como estão a danificar e a exaurir a vossa Mãe, a Terra, a dadora de toda a vida, com total desprezo pelas suas necessidades e processos naturais.

Vocês estão preocupados com pouco mais no vosso planeta que a satisfação das vossas próprias paixões, o preenchimento das vossas próprias necessidades imediatas (e na maior parte, empoladas), e em saciar o inesgotável desejo humano de Maior, Melhor e Mais. No entanto, enquanto espécie, não vos faria mal perguntar quando bastará" (1)

Neale Donald Walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 232-233.


 Como todos sabem, ste post está inserido na iniciativa Teia Ambiental, idealizadas por Flora Maria e Gilberto da Cunha Gonçalves. O blog da Flora: http://floradaserra.blogspot.com/

Muitos abraços para todos
Jorge Vicente

17.2.12

Espaço e Tempo



(fotografia de Cornelia Parker, "Einstein's Abstracts" (1999)

"O vosso Dr. Einstein e outros compreenderam que o tempo era uma construção mental, um conceito relacional. O «tempo» era o que era em relação ao espaço que existia entre os objectos! (Se o Universo se está a expandir - como está - a Terra demora «mais tempo» a revolver em volta do Sol do que há um bilião de anos. Há mais «espaço» a cobrir.)

Estes acontecimentos cíclicos demoram mais minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas e séculos a ocorrer recentemente do que demoravam em 1492! (Quando é que um «dia» não é um dia? Quando é que um «ano» não é um ano?)

Os vossos novos instrumentos, altamente sofisticados, de medição do tempo, registam agora essa «discrepância" de tempo, e todos os anos os relógios de todo o mundo são acertados para acomodar um Universo que não pára quieto! Chamam-lhe o Tempo Médio de Greenwich... e é médio (1) porque faz do Universo um mentiroso!

Einstein teorizou que se não era o «tempo» que se movia, mas sim ele que se movia no espaço, a um determinado ritmo, o que tinha a fazer era mudar a quantidade de espaço entre objectos - ou mudar a velocidade a que se movia através do espaço entre um objecto e outro - para «alterar» o tempo.

Foi a sua Teoria Geral da Relatividade que expandiu a actual compreensão da correlação entre o tempo e o espaço.

Podes começar agora a perceber porque é que, se fizeres uma longa viagem através do espaço e regressares, podes ter envelhecido apenas dez anos - enquanto que os teus amigos na Terra terão envelhecido trinta! Quanto mais longe fores, mais distorcerás o continuum Espaço-Tempo e menos hipóteses terás de encontrar vivo na Terra quem quer que lá estivesse quando partiste!

No entanto, se os cientistas na Terra, nalgum tempo «futuro», desenvolvessem uma forma de propulsão mais rápida, podiam «fazer batota» com o Universo e ficar em sincronia com o «tempo real» da Terra, e quando regressassem verificariam que se tinha passado o mesmo tempo na Terra que na Nave Espacial.

É evidente que, se se dispusesse de ainda mais propulsão, poder-se-ia regressar à Terra antes mesmo de descolar! Quer isto dizer que o tempo na Terra passaria amis devagar do que o tempo na nave espacial. Podia-se regressar passados dez dos vossos «anos» e a Terra teria «envelhecido» apenas quatro! Aumente-se a velocidade, e dez anos no espaço podem significar dez minutos na Terra.

Agora, se te deparares com uma «dobra» no tecido do espaço (Einstein e outros acreditavam que essas «dobras» existem - e estavam certos!) és subitamente projectado através do «espaço» num «momento» infinitesimal. Poderia um tal fenómeno espaço-tempo «atirar-te» literalmente de volta para o «tempo»?

Não deve ser agora tão difícil ver que o «tempo» não existe excepto como uma construção da vossa mentalidade. Tudo o que jamais aconteceu - e que venha a acontecer - está a acontecer agora. A capacidade de o observar depende apenas do teu ponto de vista - do teu »lugar no espaço».

Se estivesses no Meu lugar, podias ver Tudo - agora mesmo!

Compreendes?" (2)

Neale Donald Walsch



(1) Trocadilho com a palavra mean, que além de significar médio ou mediano, significa também malévolo, vil, ignóbil (Nota do Tradutor)

(2) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 93-95.

8.2.12

a experiência de hitler



(fotografia histórica presente no simon wiesenthal center, los angeles). Também presente no site: http://donaldwoodman.com/gallery/the-holocaust


"A Experiência de Hitler tornou-se possível em resultado da consciência de grupo. Muitas pessoas preferem dizer que Hitler manipulou um grupo - neste caso, os seus compatriotas - através da argúcia e mestria da sua retórica. Mas isso coloca muito convenientemente toda a culpa aos pés de Hitler - que é exactamente onde a esmagadora maioria das pessoas a quer.

Mas Hitler nada podia fazer sem a colaboração, o apoio e a submissão voluntária de milhões de pessoas. O subgrupo que se apelidava de alemães deve assumir uma enorme carga de responsabilidade pelo Holocausto. Como deve, até certo ponto, o grupo maior chamado Seres Humanos que, se nada mais fez, se permitiu permanecer indiferente e apático perante o sofrimento na Alemanha até este ter atingido uma escala tão maciça que até os isolacionistas de coração mais duro não o puderam continuar a ignorar.

Como vês, foi a consciência colectiva que forneceu o solo fértil para o crescimento do movimento Nazi. Hitler aproveitou o momento, mas não o criou.

É importante que percebas aqui a lição. Uma consciência de grupo que fala constantemente de separação e superioridade produz perda de compaixão numa escala maciça e a perda de compaixão é inevitavelmente seguida da perda de consciência.

Um conceito colectivo enraizado no nacionalismo rígido ignora a desgraça dos outros, e no entanto torna os demais responsáveis pela vossa, justificando assim a retaliação, a «rectificação» e a guerra.

Auschwitz foi a solução Nazi - uma tentativa de «recrificar» - para o «Problema Judaico».

O horror da Experiência de Hitler não foi o ele tê-la perpetrado contra a raça humana, mas o facto de a espécie humana lho ter permitido. O espanto não é só o ter aparecido um Hitler, mas também que tantos outros o tenham seguido.

A vergonha não é apenas que Hitler tenha morto milhões de judeus, é também terem tido que morrer milhões de judeus antes que Hitler fosse travado.

O propósito da Experiência de Hitler foi mostrar a Humanidade a si própria." (1)

Neale Donald Walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 84,85.

7.2.12

para um mundo melhor



(fotografia de roger ballen, "ratman" (2000)


"A exploração da classe baixa é justificada pelas declarações auto-elogiosas da classe alta de como as suas vítimas estão bem melhor agora do que estavam antes dessa exploração. Com esta medida, a classe alta pode ignorar a questão de como todas as pessoas deviam ser tratadas se se fosse verdadeiramente justo, em vez de tornar meramente uma situação horrível apenas um pouquinho melhor - lucrando obscenamente com a pechincha.

A maioria das pessoas ri-se quando se sugere qualquer tipo de sistema diferente do presentemente estabelecido, dizendo que comportamentos como competir e matar e «os despojos ao vencedor» são o que engrandece a sua civilização! A maior parte das pessoas até pensa que não há outra maneira natural de ser, que é da natureza dos humanos comportar-se desta forma e que agir de qualquer outra liquidaria o espírito interior que leva o homem ao êxito. (Ninguém faz a pergunta, «Ter êxito em quê?»).

Por difícil que seja de entender para os seres verdadeiramente iluminados, a maioria das pessoas acredita nesta filosofia, e é por isso que a maior parte não se importa com as massas que sofrem, a opressão das minorias, a ira da classe baixa, ou com as necessidades de sobrevivência seja de quem for excepto delas próprias e da sua família mais próxima.

A maior parte das pessoas não vê que está a destruir a sua Terra - o próprio planeta que lhes dá Vida - porque as suas acções visam apenas aumentar a sua qualidade de vida. Surpreendetemente, não têm visão suficiente para observar que os ganhos a curto prazo podem gerar perdas a longo prazo, como muitas vezes acontece - e acontecerá.

A maioria das pessoas sente-se ameaçada pela consciência de grupo, por um conceito como o bem colectivo, pela perspectiva de um mundo único ou por um Deus que existe em unidade com toda a criação, em vez de separado dela.

Este medo de tudo o que conduz à unificação, e a glorificação do vosso planeta de Tudo O Que Separa, produz divisão, desarmonia, discórdia - no entanto vocês não parecem ter sequer a capacidade de aprender através da experiência própria, e assim insistem nos vossos comportamentos, com os mesmos resultados.

A incapacidade de experienciar o sofrimento de outrem como se fosse nosso é o que permite que esse sofrimento continue.

A separação gera indiferença, falsa superioridade. A unidade produz compaixão, igualdade genuína." (1)

Neale Donald Walsch

(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 82,83.


Este post está inserido na iniciativa Teia Ambiental, idealizadas por Flora Maria e Gilberto da Cunha Gonçalves. O blog da Flora: http://floradaserra.blogspot.com/

6.2.12

A consciência de grupo



(fotografia de henri cartier-bresson, "shanghai", s/d)


"A consciência de grupo é uma coisa que geralmente não é compreendida - no entanto é extremamente poderosa e pode com frequência, se não tiveres cuidado, superar a consciência individual. Tens sempre, portanto, que te esforçar por criar uma consciência de grupo onde quer que vás, e com o que quer que faças, se desejas que a tua experiência mais alargada de vida no planeta seja harmoniosa.

Se tiveres num grupo cuja consciência não reflicta a tua, e fores incapaz, nessa altura, de alterar eficazmente a consciência do grupo, é prudente deixar o grupo, senão o grupo pode conduzir-te a ti. Irá para onde ele quiser ir, independentemente de onde tu queiras ir.

Se não conseguires encontrar um grupo cuja consciência se identifique com a tua, sê a fonte de um. Outros com consciência semelhante serão atribuídos para ti." (1)

Neale Donald Walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 81.

27.1.12

o que é perfeito?



(fotografia de david octavius hill e robert adamson, "child lying down, master hope finlay", 1845)


"Uma árvore não é menos perfeita por ser uma semente. Um bebé pequenino não é menos perfeito que um adulto. É a própria perfeição. Por não poder fazer nada, por não saber nada, não se torna menos perfeito em qualquer aspecto.

Uma criança comete erros. Põe-se em pé. Bamboleia. Cai. Põe-se novamente de pé, um pouco vacilante, agarrada à perna da mamã. Isso torna a criança imperfeita?

Digo-te que é precisamente o contrário! Essa criança é a própria perfeição, inteira e completamente adorável.

Assim és tu, também." (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 58.

5.1.12

o tempo para neale donald walsch



(fotografias de albano afonso, "lago I - polyptych", s/d)


"O «tempo» não é uma série contínua. É um elemento da relatividade que existe verticalmente, não horizontalmente.

Não penses nele como uma coisa «da esquerda para a direita» - uma chamada linha de tempo que decorre do nascimento até à morte para cada indivíduo, e de um ponto finito para outro ponto finito do Universo.

O «tempo» é uma coisa de «altos e baixos»! Pensa nele como um fuso, que representa o Momento Eterno de Agora.

Agora imagina folhas de papel sobre o fuso, umas sobre as outras. Estes são os elementos do tempo. Cada elemento separado e distinto, contudo existindo cada um simultaneamente com o outro. Todo o papel no fuso ao mesmo tempo! Tanto quanto alguma vez haverá - tanto quanto alguma vez houve..." (1)

neale donald walsch



(1)WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. p. 55.

12.10.11

deus



(fotografia de april gertler, s/d). retirada daqui.


"Sou o vento que vos roça os cabelos. Sou o sol que vos aquece o corpo. Sou a chama que vos dança no rosto. Sou o aroma das flores no ar e sou as flores que exalam a sua fragrância. Sou o ar que transporta essa fragrância.

Sou o princípio do vosso primeiro pensamento. Sou o fim do último. Sou a ideia que iluminou o vosso momento mais brilhante. Sou a glória da sua realização. Sou o sentimento que alimentou a coisa mais amorosa que jamais fizeram. Sou a parte de vós que anseia por esse sentimento repetidamente.

O que quer que para vocês resulte, o que quer que o faça acontecer - qualquer que seja o ritual, cerimónia, demonstração, meditação, pensamento, canção, palavra ou acção necessária para que vocês se «re-unam» - façam-no.

Fazei isto em memória de Mim." (1)

neale donald walsch



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. pg. 52.

30.9.11

a verdade



(fotografia de colleen plumb, "dear sweatshirt", s/d). retirada daqui.


"Os sentimentos não são negativos nem destrutivos. São simplesmente verdades. A forma como exprimes a tua verdade é que interessa.

Quando exprimes a tua verdade com amor, raramente ocorrem resultados negativos ou prejudiciais e, quando estes acontecem, é normalmente porque outra pessoa decidiu experienciar a tua verdade de uma forma negativa ou prejudicial. Nesse caso, provavelmente nada há que possas fazer para evitar o desfecho.

Certamente que não exprimir a tua verdade dificilmente seria apropriado. No entanto, as pessoas fazem-no constantemente. Tanto medo têm de causar, ou de se defrontarem, com algo possivelmente desagradável que escondem completamente a sua verdade.

Lembra-te disto: Não se compara a importância de uma mensagem ser bem recebida com a de ser bem enviada.

Não podes assumir a responsabilidade pela forma como outra pessoa aceita a tua verdade; só podes assegurar-te de que ela é bem comunicada. E quando digo bem, não quero apenas dizer com que clareza; quero dizer, com que afecto, com que compaixão, com que sensibilidade, com que coragem e de quão completamente.

Isto não deixa lugar para meias verdades, para a «verdade brutal» nem mesmo para a «verdade nua e crua». Significa mesmo a verdade, toda a verdade e nada senão a verdade, assim Deus vos ajude.

É a parte do «assim Deus vos ajude» que traz as qualidades Divinas do amor e da compaixão - porque ajudar-vos-ei sempre a comunicar desta forma, se Mo pedirem.

Portanto sim, exprimam o que chamam os vossos sentimentos mais «negativos», mas não de uma maneira destrutiva" (1)

neale donald walsch



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. pg. 40, 41.

17.7.11

a vida vivida por escolha



(desenho de marc chagall, "les adolescents", 1975). Retirada daqui.

"Uma vida vivida por escolha é uma vida de acção consciente. Uma vida vivida por acaso é uma vida de reacção inconsciente" (1)

neale donald walsh



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. pg. 37.

20.6.11

o encontro / a verdade



(fotografia de linda mccartney, "simon and garfunkel, cbs studio, new york, 1966" (1966)


"Também pensamos que estamos separados uns dos outros. E assim a maneira mais rápida de encontrar Deus, segundo descobri, é encontrarmo-nos uns aos outros. Deixarmos de nos esconder uns dos outros. E, evidentemente, deixarmos de nos esconder de nós próprios.

A forma mais rápida de deixar de se esconder é dizer a verdade. A toda a gente. A toda a hora.

Comece agora a dizer a verdade e não pare nunca. Comece por dizer a verdade a si próprio. Depois diga a si próprio a verdade sobre outro. Diga depois a verdade sobre si próprio a outro. A seguir diga a verdade sobre outro a esse outro. Finalmente, diga a verdade a toda a gente sobre tudo." (1)

neale donald walsch



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. pg. 26.

30.5.11

a vida é um processo



(fotografia de ron church, "underwater statue". Retirado daqui


"Tudo O Que Existe é tudo o que sempre existiu e que sempre existirá. Algumas pessoas consideram ser este um segredo da vida. Eis, porém, o maior segredo: Tudo O Que Existe não é uma «coisa», nem sequer um Objecto, um Ser ou Algo - é um Processo.

Um processo" (1)

neale donald walsh



(1) WALSCH, Neale Donald - Recriar o seu ser. Cascais: Pergaminho, 2004. ISBN 972-711-416-4. pg. 79

3.5.11

tudo o que é vida



(fotografia de rafa castells, retirada daqui)


"Tudo o que é vida está em transformação em qualquer canto do planeta" (1)

neale donald walsch

23.1.11

Deus



(fotografia de lawrence beck, "untitled - watkins glen I", 2005)


"Esta não é a única maneira em que Eu falo contigo. Escuta-Me na verdade da tua alma. Escuta-Me nos sentimentos do teu coração. Escuta-Me no silêncio da tua mente.

Ouve-Me em todo o lado. Sempre que tiveres uma pergunta, basta saberes que Eu te respondi a ela. Depois abre os olhos para o teu mundo. A minha resposta pode estar em qualquer artigo já publicado. Na homilia já escrita e pronta a ser lida. No filme que está agora a ser feito. Na canção ainda ontem composta. Nas palavras prestes a serem ditas por um ente querido. No coração de um novo amigo que vais fazer.

A Minha Verdade está no sussurro do vento, no murmúrio do regato, no estrondear do trovão, no bater da chuva.

É a textura da terra, a fragrância do lírio, o calor do Sol, o fascínio da lua.

A Minha Verdade - e a tua mais certa ajuda em tempo de necessidade - é grandiosa como o céu tenebroso e simplesmente, incontestavelmente, confiante como o gorjeio de um bebé.

Ruidosa como um coração sobressaltado - e queda como um suspiro dado em unicidade Comigo.

Não te abandonarei, não posso abandonar-te, pois és a Minha criação e o Meu produto, a Minha filha e o Meu filho, o Meu propósito e o Meu...

Eu." (1)

neale donald walsch

(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 255.

8.1.11

Let's talk about sex



(fotografia de tom baril, "lisianthus", 1998)


"Para alguns, «divertimento» implica sensações físicas. Para outros, «divertimento» talvez seja algo totalmente diferente. Tudo depende de Quem Tu pensas que És e daquilo que estás cá a fazer.

Há muito mais a dizer sobre o sexo do que já aqui foi dito - mas nada mais fundamental do que isto: sexo é alegria e muitos de vós transforam-no em tudo menos isso.

O sexo também é sagrado - sim. Mas a alegria e a sacralidade misturam-se (são, aliás, a mesma coisa) e muitos de vós julgam que não. As vossas atitudes em relação ao sexo formam um microcosmo das vossas atitudes em relação à vida. A vida devia ser uma alegria, uma festa, e tornou-se uma experiência de medo, ansiedade, «não suficiência», inveja, raiva e tragédia. O mesmo se poderá dizer do sexo. Reprimiram o sexo tal como reprimiram a vida, em vez de se expressarem plenamente, com naturalidade e alegria.

Aviltaram o sexo tal como aviltaram a vida, classificando-o como mau e depravado em lugar da mais sublime dádiva e o maior dos prazeres.

Antes de ripostares que não aviltaram a vida, observa as vossas atitudes colectivas para com ela. Quatro quintos da população mundial consideram a vida uma tortura, uma tribulação, um tempo de provações, uma dívida cármica que tem de ser paga, uma escola onde se aprendem duras lições e, em geral, uma experiência a ser suportada enquanto se aguarda a verdadeira alegria, que é depois da morte.

É uma vergonha que tantos de vós assim pensem. Não é pois de admirar que tenham considerado vergonhoso o próprio acto que cria a vida.

A energia que realça o sexo é a energia que realça a vida; é vida! O sentimento de atracção e o intenso, e muitas vezes premente, desejo de aproximação mútua, de se tornarem um só, é a dinâmica essencial de tudo o que vive. Inseri-a em todas as coisas. É inata, inerente, intrínseca a Tudo O Que É.

Os códigos éticos, as constrições religiosas, os tabus sociais e as convenções emocionais que vocês colocaram em torno do sexo (e, a propósito, em torno do amor - e de toda a vida) fizeram com que vos fosse praticamente impossível celebrarem a vossa existência.

Desde o príncipio dos tempos que tudo o que o homem quer é amar e ser amado. E desde o princípio dos tempos que o homem tem feito tudo ao seu alcance para tornar isso impossível. O sexo é uma extraordinária demonstração de amor - amor por outra pessoa, amor por si mesmo, amor pela vida. Deviam, portanto, amá-lo. (E amam-no - só que não são capazes de dizer a ninguém que o fazem; não se atrevem a mostrar o quanto gostam dele, pois quem o fizer é visto como um pervertido. No entanto, é essa a ideia que está pervertida." (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 251, 252.

3.5.10

o que está em cima...



(pintura de arman, "allure d'objets", s/d)


"Acho engraçado - é, de resto, uma fonte constante de divertimento - que vocês, homens, tenham tal necessidade de classificar tudo como certo e errado. Nunca vos passa pela cabeça que foram vocês que inventaram esses rótulos para vos ajudarem a classificar o mundo material - e a vós mesmos.

Nunca vos passa pela cabeça (a não ser àqueles de entre vós dotados de mentes superiores) que uma coisa pode estar certa e errada, que só no mundo relativo é que as coisas são uma coisa ou outra. No mundo do absoluto, de tempo-não-tempo, todas as coisas são tudo.

Não há masculino e feminino, não há antes e depois, não há rápido e lento, aqui e ali, cima e baixo, esquerda e direita - nem há certo e errado.

Os vossos astronautas e cosmonautas já sentiram isso. Imaginaram-se projectados para cima para chegarem ao espaço, e afinal o que descobriram, quando lá chegaram, foi que estavam a olhar para cima, para a Terra. Ou não? Se calhar estavam a olhar para baixo, para a Terra! Mas, nesse caso, onde é que está o Sol? Por cima? Por baixo? Não! Ali adiante, à esquerda. Por isso agora, de repente, uma coisa não estava em cima nem em baixo - estava de lado... e portanto desapareciam assim todas as definições." (1)

neale donald walsch


(1)WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 237.

31.10.09

after death



(litografia de will barnet, "silent seasons - summer", 1974)

"Há quem defenda a teoria de que depois da morte o corpo e a mente separam-se. O corpo e a mente não se separam. O corpo muda de forma deixando para trás a sua parte mais densa mas conservando sempre a sua capa exterior. A mente (não confundir com cérebro) vai contigo, também, unir-se ao espírito e ao corpo enquanto única massa de energia de três dimensões, ou facetas." (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 222.

27.10.09

a verdadeira face da nossa divindade



(fotografia de richard avedon, "cyd charisse, dress by macrini, NY studio", s/d)


"Quando corpo, mente e alma criam em conjunto, em harmonia e em unidade, Deus faz-se carne" (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 216.

17.10.09

fazer-se aquilo de que se gosta



(desenho de andy warhol, "pete rose", 1985)


"As pessoas que ganham a vida a fazer aquilo de que mais gostam são as que insistem em fazê-lo. Não desistem. Nunca cedem. A vida que se livre de não deixá-las fazer aquilo de que mais gostam." (1)

neale donald walsch



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 209.

10.10.09

a questão do dinheiro



(mixed media por donald baechler, "money bag", 2008)


"Vocês generalizaram a ideia de que o dinheiro é mau. Generalizaram também a de que Deus é bom. Benditos sejam! Por conseguinte, no vosso processo mental, Deus e dinheiro não se misturam.

- Bom, acho que, de certa forma, é verdade. É o que eu penso.

O que torna as coisas interessantes, pois nesse caso é-vos difícil receber dinheiro por algo que seja bom.

Quer dizer, se uma coisa é considerada muito «boa», vocês desvalorizam-na em termos de dinheiro. Portanto, quanto «melhor» for a coisa (isto é, quanto mais valiosa) menos dinheiro vale.

Não és o único. Toda a vossa sociedade acredita nisso. Razão pela qual os vossos professores ganham uma miséria e as vossas stripteasers uma fortuna. Os vossos governantes ganham tão pouco, comparados com os vultos do desporto, que acham que têm de roubar para compensarem a diferença. Os vossos padres e rabinos vivem de pão e água enquanto vocês atiram moedas a artistas.

Pensa nisso. Tudo aquilo a que atribuis um alto valor intrínseco deve, na tua opinião, sair barato.

O isolado cientista que tenta descobrir uma cura para a Sida implora que o financiem, enquanto uma mulher que escreve um livro sobre as cem novas maneiras de fazer amor, com cassetes e seminários ao fim-de-semana para o divulgar...ganha uma fortuna.

Isso de ver-o-filme-ao-contrário é uma tendência vossa e provém de um pensamento errado.

O pensamento errado é a ideia que fazem do dinheiro. Adoram-no e no entanto afirmam que é a raiz de todo o mal. Adoram-no e no entanto chamam-lhe «dinheiro sujo». Dizem que uma pessoa é «podre de rica». E se uma pessoa enriquece fazendo coisas «boas» vocês passam logo a desconfiar dela. Consideram isso «errado»." (1)

neale donald walsch


(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus. 14ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2003. ISBN 972-8541-05-8. pg. 198, 199.