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9.3.09

what is death and what is life



(fotografia de elliott erwitt, "california", 1955)


"Devemos entender que as pessoas não estão a viver ou a morrer, mas sim vivas ou mortas. Rotule-se alguém como terminal e é tratado como morto. Isso está errado; se estiver vivo pode continuar a participar amando, rindo e vivendo. Antes de aceitar a decisão de morrer de um tetraplégico faria com que tivesse um mês de aulas de arte com outro tetraplégico que faz quadros inacreditavelmente belos segurando o pincel com a boca" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 288, 289.

20.2.09

a importância da assertividade



(fotografia de kenro izu, "#1010B", s/d)


"As pessoas que sorriem sempre, que nunca contam os seus problemas a ninguém e negligenciam as suas próprias necessidades são as que têm mais probabilidades de ficar doentes. Para elas, o problema principal é frequentemente aprender a dizer que não sem culpa. Muitas só conseguem viver por si próprias e dizer aos outros o que realmente sentem depois do choque do diagnóstico." (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, Medicina e Milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 243.

25.1.09

Carta de Direitos do Doente



(vídeo/filme de catherine sullivan, "untitled", s/d)


"Caro Doutor:

Por favor não oculte o diagnóstico. Ambos sabemos que eu vim ter consigo para saber se tenho cancro ou qualquer outra doença grave. Se souber o que tenho, sei o que combato, e há menos a recear. Se esconder o nome e os factos, priva-me da oportunidade de me ajudar a mim próprio. Quando se interroga se me devem dizer, eu já sei. Pode sentir-se melhor se não me disser, mas esse engano magoa-me.

Não me diga quanto tempo tenho de vida! Só eu posso decidir quanto tempo viverei. São os meus desejos, os meus objectivos, os meus valores, as minhas forças e a minha vontade que vão tomar essa decisão.

Ensine-me e à minha família como e por que razão a doença me acometeu. Ajude-me e à minha família a viver agora. Fale-me de nutrição e das necessidades do meu corpo. Diga-me como lidar com o conhecimento e como a mente e o corpo podem funcionar em conjunto. A cura provém do interior, mas eu quero combinar a minha força com a sua. Se o senhor e eu formos uma equipa, terei uma vida mais longa e melhor.

Doutor, não deixe que as suas convicções negativas, os seus receios e os seus preconceitos afectem a minha saúde. Não se oponha a que eu fique bom e ultrapasse as suas expectativas. Dê-me a oportunidade de ser a excepção nas suas estatísticas.

Ensine-me as suas convicções e terapias e ajude-me a incorporá-las nas minhas. Lembre-se, no entanto, de que as minhas convicções são as mais importantes. Aquilo em que eu não acredito não me vai ajudar.

Deve ficar a conhecer o que a minha doença significa para mim - morte, dor ou medo do desconhecido. Se o meu conjunto de convicções aceitar uma terapêutica alternativa ou não reconhecida, não me abandone. Por favor tente converter as minhas convicções, seja paciente e aguarde pela minha conversão. Ela pode surgir numa altura em que eu esteja extremamente doente e muito necessitado da sua terapêutica.

Doutor, ensine-me e à minha família a conviver com o meu problema quando não estou consigo. Dispense algum tempo às nossas perguntas e dê-nos a sua atenção quando precisarmos dela. É importante que me sinta à vontade para falar consigo e questioná-lo. Viverei uma vida mais longa e significativa se o senhor e eu pudermos estabelecer uma relação importante. Preciso de si na minha vida para alcançar os meus novos objectivos" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 183, 185.

13.1.09

múltipla personalidade e doença



(quadro de robert rauschenberg, "roulette", 1988)


"A modificação é notavelmente semelhante a descobertas em trabalhos recentes com doentes de múltipla personalidade: uma personalidade pode ser diabética, enquanto a outra não. Podem existir alergias e sensibilidade a medicamentos numa personalidade e não noutras. Se uma personalidade queima o corpo com um cigarro, a marca pode desaparecer quando é outra personalidade que assume o controlo e reaparecer quando reaparece a primeira. De igual modo, quando um paciente com uma doença física efectua uma mudança de personalidade completa e positiva, as defesas do organismo podem então eliminar a doença, que não faz parte do novo ego" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 180.

9.1.09

novamente a culpa e a responsabilidade



(quadro de frances scholz, "D'04, 06", 2004)


"No entanto, a maioria das doenças em uma componente psicológica e a percepção da participação e responsabilidade da pessoa no processo de doença é completamente diferente da condenação ou culpabilidade. É evidente que poucos querem realmente uma doença que ponha a vida em risco, mas normalmente funciona como uma mensagem para mudar ou dá aos doentes algo que não estão a obter das suas vidas. Conforme disse Carl Simonton: «Acredito que contraímos as doenças por razões respeitáveis. É a forma de o nosso organismo nos dizer que as nossas necessidades - não só as do corpo mas também as emocionais - não estão a ser preenchidas, e que as necessidades que são preenchidas através das doenças são importantes.»" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 156.

7.1.09

a necessidade da doença



(instalação de jenny holzer na times square, "untitled from the survival series", 1986)


"A doença dá às pessoas «autorização» para fazer coisas que de outro modo se inibiriam da fazer. Pode tornar mais fácil dizer que não a encargos, deveres ou tarefas indesejados ou a exigências de outras pessoas. Pode servir de autorização para fazer o que sempre se quis fazer mas esteve sempre «demasiado ocupado» para começar. Pode permirtir a uma pessoa tirar algum tempo para reflectir, meditar e traçar uma nova rota. Pode servir de desculpa num fracasso. Pode tornar mais fácil pedir e aceitar amor, exprimir os sentimentos ou ser mais honesto de outra forma. Até uma constipação tem significado. Muitas vezes a sua mensagem é «tens trabalhado de mais. Vai para casa e trata de ti.» Lembre-se que somos criados com «dias de baixa», não com «dias de saúde». Tire uns dias para preencher as suas necessidades e não precisará de uma doença.

Uma vez que a doença física atrai habitualmente a simpatia de amigos e familiares, pode ser uma maneira de adquirir amor, ou carinho. Pode tornar-se a única forma de o paciente se relacionar com o mundo, o único controlo que se tem da vida."

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 152.

5.1.09

cancro e sentimentos de culpa



(fotografia de andreas gursky, "hamm, bergwerk ost", 2008)


"Alguns doentes de cancro também têm fortes sentimentos de culpa. Culpam-se a si próprios, assim como muitas crianças que adoecem e julgam que a doença é um castigo por se portarem mal. Embora não seja ideal, esta atitude não é totalmente destrutiva por conduzir frequentemente a uma noção de participação mais realista no começo da doença. De facto, uma grande quantidade de investigação efectuada em pessoas que sofrerem catástrofes provou que aquelas que sentem que contribuíram para ela (mesmo que não tenham contribuído) ultrapassam mais facilmente o trauma do que as que se sentem totalmente desamparadas" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 147.

a vontade de viver



(pintura de charles laval, "les joueurs de pétanque en bretagne", 1890)


"A longo prazo...nenhuma vontade consciente poderá jamais substituir o instinto de viver." (1)

carl jung



(1) JUNG, Carl apud SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 143.