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3.3.12

biodanza



(imagem retirada do site www.osholeela.co.uk)


"A base conceitual de Biodança vem de uma meditação sobre a vida, ou talvez do desespero do desejo de renascer de nossos gestos despedaçados, de nossa vazia e estéril estrutura de repressão. Poderíamos dizer, com certeza, da nostalgia do amor. (...) Na busca de uma reconciliação com a vida, chegamos finalmente ao «movimento primordial», a nossos primeiros gestos. Biodança realiza, assim, a restituição dos gestos humanos naturais, sua tarefa é resgatar o segredo perdido de nós mesmos: os movimentos de conexão. (...) Biodança tem sua inspiração nas origens mais primitivas da dança. (...) A dança é um movimento profundo que surge das vísceras do homem. É movimento de vida, é ritmo biológico, ritmo do coração, da respiração, impulso de vinculação à espécie, é movimento de intimidade." (1)

Rolando Toro


(1) TORO, Rolando apud GÓIS, Cezar Wagner de Lima - Biodança: identidade e vivência. Fortaleza: Edições Instituto Paulo Freire do Ceará, 2002. p. 23.

13.1.09

múltipla personalidade e doença



(quadro de robert rauschenberg, "roulette", 1988)


"A modificação é notavelmente semelhante a descobertas em trabalhos recentes com doentes de múltipla personalidade: uma personalidade pode ser diabética, enquanto a outra não. Podem existir alergias e sensibilidade a medicamentos numa personalidade e não noutras. Se uma personalidade queima o corpo com um cigarro, a marca pode desaparecer quando é outra personalidade que assume o controlo e reaparecer quando reaparece a primeira. De igual modo, quando um paciente com uma doença física efectua uma mudança de personalidade completa e positiva, as defesas do organismo podem então eliminar a doença, que não faz parte do novo ego" (1)

bernie s. siegel


(1) SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 180.

a fenomenologia do cancro

"A fenomenologia do cancro está cheia de imagens de culpa e retribuição e de promessas ao próprio e a outros de que, se houver recuperação, serão feitos sacrifícios, haverá uma mudança de atitudes e a vida será vivida como deve ser. A psicologia desse sacrifício relutante é muito diferente da do sacrifício voluntário.

Há momentos e épocas na vida de cada um em que o sacrifício genuíno da coisa mais apreciada é essencial para um desenvolvimento acrescido. Se esse sacrifício não for feito de boa vontade, ou seja, conscientemente e com total sofrimento consciente da perda, o sacrifício ocorrerá inconscientemente. Nessa altura a pessoa não estará a sacrificar-se pelo crescimento, mas será sacrificada por um crescimento falhado" (1)

a. lockhart


(1) LOCKHART, A. apud SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 180.