(imagem do grupo)
(José Pedro Reyes no terraço)
(o Rio Zézere, junto à casa)
Há quem se sinta renovado depois de um fim-de-semana bem agitado, há quem se sinta renovado depois de um concerto, depois de um passeio bem disposto com os amigos. Há quem se sinta renovado escrevendo, pintando, desenhando, atirando os seus problemas para o universo e esperando que ele retribua, mesmo sabendo que essa retribuição depende muito da nossa capacidade de aceitar o que nos acontece.
E, existem também aqueles que se sentem renovados cada vez que um ano passa, cada vez que existe aquela passagem, um pouco artificial, mas verdadeira, de um ano para o outro. Muitas das vezes, a passagem é inautêntica. Fazemos aquilo todos os anos, festejamos, temos as nossas esperanças e elas acabam no próprio minuto em que o ano começa. Provavelmente, ainda não descobriram a imensa capacidade que têm dentro deles e o imenso amor/amizade que podem dar às pessoas.
Ora, esta passagem de ano foi uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceram. A partilha foi enorme, a capacidade de amar, aceitar, perdoar, dançar, crescer, descobrir as fragilidades, abraçar essas fragilidades e ainda dançá-las, foi maravilhoso. Queria agradecer a todos os que me proporcionaram estes momentos: ao grande José Pedro Reyes, que organizou o evento e que nos proporcionou momentos de partilha maravilhosos, através das meditações, da biodanza, do tantra (yeah!), da boa disposição, da sua humanidade e fragilidade partilhada por todos (és um ser de luz fantástico); à Ana, que nos ofereceu a casa e que, juntamente com a Marta e a anjinha Rita Oom, nos ofereceram manjares deliciosos, sorrisos constantes e abraços de alma que nunca mais esquecerei, à sempre fixe e divertida e fofa e carinhosa Ana Freire, amiga fantástica que nos falou deste evento, à Filipa, amiga maravilhosa e um doce em pessoa, à Virgínia, que não conhecia, mas que só me apetecia abraçar por ser quem é, querida e uma grande alma; à filha do José Pedro e da Rita, Maitê, maravilhosa e fofa; à Simone e ao filho, que também são maravilhosos (a nossa dança das mãos foi uma experiência maravilhosa; às bruxinhas, que são seres fantásticos e cheios de luz; aos gajos do grupo: o João osteopata, que me ensinou muita coisa e me disse para acreditar em mim; ao Pedro que, apesar da calma e da timidez, demonstrou que tem um grande coração e uma grande alegria para dar; ao Jorge, professor de kizomba e de kuduru e de sei lá que mais, que é o máximo; ao Nuno Cachadinha, sempre porreiro; ao Vítor, o nosso cineasta predilecto, etc etc e mais etc. Não consigo nomear toda a gente, todos foram maravilhosos e estarão sempre no meu coração. Aqui e para a eternidade.
Ho!
Jorge Vicente