a noite abrir-nos-á
(fotografia de eugenio recuenco, retirada daqui)
14.
quando o espírito deixa de ser espírito,
nada mais resta senão a roda,
os olhos de invasão lunar:
gérmen, pedra, saliva de dedos
em areia de pó.
jorge vicente
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(fotografia de eugenio recuenco, retirada daqui)
14.
quando o espírito deixa de ser espírito,
nada mais resta senão a roda,
os olhos de invasão lunar:
gérmen, pedra, saliva de dedos
em areia de pó.
jorge vicente
escrito por jorge vicente às 18:32
2 comentários:
o universo parece estar sempre a rodar. mas sabemos pouco sobre tudo. hermético seu poema, mas todo poeta se entende. abraço, isaias
toda a roda se entende :)
Um grande abraço, camarada!
Jorge
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