poema
(pintura de charles chaplin, "young woman with a dove", circa 1860)
(ao antónio ramos rosa)
o pássaro pousado no parapeito da minha janela
é aquela substância penumbrosa, que evoca o
silêncio e o remete para um lugar indecifrável,
que não nos resta senão conhecer,
com aquele conhecimento feito de
figuras de estilo, herméticas e fechadas.
o pássaro pousado é uno com a paisagem
que o transfigura, um excesso da criação,
um espaço entre sons, entre dois versos
que escrevo no intervalo dos dedos.
o pássaro pousado é a manifestação mais
plena da sagrada escritura do corpo.
jorge vicente
6 comentários:
Nossa...
fiquei encantada com esse lugar.
Belas imagens..
belas palavras...
que simplicidade
(respiro fundo)...
irei seguidora de primeira..
vem em visitar!!!
http://aclaragalvao.blogspot.com
beijos
"...o pássaro pousado é uno com a paisagem
que o transfigura, um excesso da criação,
um espaço entre sons, entre dois versos
que escrevo no intervalo dos dedos."
E a imagem conjugada com o poema, faz este momento algo de sublime...
Beijo e bom fim de semana ;)
magnífico, jorge.
beijos
um gosto este belo poema.
Bjs
luz e paz
obrigado, clarinha.
desculpe a demora na resposta, mas são tantos os afazeres...
ainda bem que gostaste!!!!
um beijinho
jorge
muito, muito obrigado, cara otília.
sublimes são as tuas palavras...
um grande beijinho
jorge
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