in nomine
(pintura de mohammad ali talpur, "leeka 1", s/d)
sente o olhar antigo
aquele que recebeste
quando renunciaste às
nuvens
sente os olhos acordarem
à medida que percorres as
paredes caiadas de um silêncio
talvez inquietante, talvez
demasiado lento, como se
o percorrer da chuva não
acabasse jamais e todo o
alentejo se prometesse nos
teus olhos serenos.
jorge vicente
5 comentários:
a serenidade das palavras no silêncio da leitura. um beijo, jorge. boa noite e bom fim de semana!
a seca paisagem do alentejo depois de uma chuva é de um cheiro e aspecto impossível de relatar.
E as profundezas de um olhar?
Beijo
amigo, estás "desafiado", no meu blogue, para te tornares... num "traste"! :0) vai lá ver do que se trata... e ver se te interessa, embora seja algo de carácter não literário!
beijocas,
Alexandra
Caiamos-nos de chuva na serenidade de um momento em espera...
Gostei de te ler, já tinha saudades da visita aqui.
Beijo, boa semana
a profundidade de um olhar, querida marta, é sempre a profundidade de um olhar: misteriosa, sem explicação, sublime.
um grande beijinho
jorge
Enviar um comentário