a fenomenologia do cancro
"A fenomenologia do cancro está cheia de imagens de culpa e retribuição e de promessas ao próprio e a outros de que, se houver recuperação, serão feitos sacrifícios, haverá uma mudança de atitudes e a vida será vivida como deve ser. A psicologia desse sacrifício relutante é muito diferente da do sacrifício voluntário.
Há momentos e épocas na vida de cada um em que o sacrifício genuíno da coisa mais apreciada é essencial para um desenvolvimento acrescido. Se esse sacrifício não for feito de boa vontade, ou seja, conscientemente e com total sofrimento consciente da perda, o sacrifício ocorrerá inconscientemente. Nessa altura a pessoa não estará a sacrificar-se pelo crescimento, mas será sacrificada por um crescimento falhado" (1)
a. lockhart
(1) LOCKHART, A. apud SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 180.
2 comentários:
Lembras-me o que tanto se afirma: que os lutos (sejam eles quais forem) são necessários, essenciais.
Sem eles, não haverá crescimento, amadurecimento, interiorização da vivência para a passagem para o "plateau" seguinte...
é, tal como acontece em biodanza e quando não conseguimos entrar em vivência por efeito de alguma dor física, sentir essa dor e não dispersar a nossa mente.
um grande beijinho
jorge
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