5.10.08

a noite abrir-nos-á



(quadro de paul nash, "paths", 1919)


1.

nada existe mais glorioso
que derramar sangue em
estado de graça:

assumimos que somos aquilo
que deus nos fez. seres de
terra. e não de fogo.
com mãos que crescem
e que sentem prazer. com
dedos que esfolam e que
vomitam debaixo de um poema.

existe sempre um grito,
um grito claro e de voz acesa,
que exalta e assume a morte -
a morte que é nossa e dos outros

e de quem entrar no domínio
dos nossos olhos.

jorge vicente

3 comentários:

Cássio Amaral disse...

V i da

P O

E

SI A

VIDA MORTE
MORTEVIDA
MORTE

VIDA VIVA VIDA

MORTE MORTE MORTE

ARTEARTEARTE ARTE ARTE
ARTE ARTE ARTE

VIDA ARTE
MORTE ARTE
VIDA VIDA VIDA

Meu amigo, gostei do poema e da temática.

Grande abraço e ótima semana.

Muita luz.

Anónimo disse...

Veja vc em
www.portas-lapsos.zip.net

Memória transparente disse...

Gostei.