a noite abrir-nos-á
(quadro de paul nash, "paths", 1919)
1.
nada existe mais glorioso
que derramar sangue em
estado de graça:
assumimos que somos aquilo
que deus nos fez. seres de
terra. e não de fogo.
com mãos que crescem
e que sentem prazer. com
dedos que esfolam e que
vomitam debaixo de um poema.
existe sempre um grito,
um grito claro e de voz acesa,
que exalta e assume a morte -
a morte que é nossa e dos outros
e de quem entrar no domínio
dos nossos olhos.
jorge vicente
3 comentários:
V i da
P O
E
SI A
VIDA MORTE
MORTEVIDA
MORTE
VIDA VIVA VIDA
MORTE MORTE MORTE
ARTEARTEARTE ARTE ARTE
ARTE ARTE ARTE
VIDA ARTE
MORTE ARTE
VIDA VIDA VIDA
Meu amigo, gostei do poema e da temática.
Grande abraço e ótima semana.
Muita luz.
Veja vc em
www.portas-lapsos.zip.net
Gostei.
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