aragem
(quadro de michael kenna, "falaise d'aval la nuit, eratat, france", 2000)
não, não existe o silêncio
apenas penumbra que se expele
do silêncio do mar
das curvas das rochas e do canto dos pássaros,
que surgem desfraldados no nevoeiro seco
em círculos infinitos
em busca da água
e do peixe, sempre o peixe, que se esconde
no mastro das algas.
jorge vicente
(poema de 2002)
6 comentários:
Um poema de completa esperança e com sentimento de absoluto respeito pela vida.
Gostei.
Abraço.
também gostei muito, jorge. tens poemas antigos que vale a pena recordares e publicares e dares a ler àqueles que como eu apreciam as tuas palavras. obrigada e um beijo.
"das curvas das rochas e do canto dos pássaros,
que surgem desfraldados no nevoeiro seco"
_________________cito.te.
por ser belo. por me ser assim.
beijo Jorge.
obrigada pela companhia.
p.s.
recoloquei o teu coment no post anterior. no Piano.
obrigada. muito.
o poema é muito bom...
e a imagem, foi bem escolhida, ao olhar, é um "casamento extremamente feliz", Jorge.
um dos meus objectivos neste blog é sempre casar a imagem com o texto. ainda bem que consegui mais uma vez.
um grande abraço
jorge
belo, poeta!! muito belo!
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