poema 32 de "hierofania dos dedos"
(pintura de mohammad ali talpur, "leeka 1", s/d)
32.
sente o olhar antigo
aquele que recebeste
quando renunciaste às
nuvens
sente os olhos acordarem
à medida que percorres as
paredes caiadas de um silêncio
talvez inquietante, talvez
demasiado lento, como se
o percorrer da chuva não
acabasse jamais e todo o
alentejo se prometesse nos
teus olhos serenos.
jorge vicente
6 comentários:
E os olhos vagueiam, pelas paredes caidas... perdidos lentos, acordando de um desejo insano e santo.Bjos achocolatados
beijinhos achocolatados também para ti, sandra!!!
obrigado pelo comentário!
jorge
belo poema jorge,
abriu-me o apetite para o resto da hierofania dos dedos
um abraço
olá...
há quanto tempo não apareço aqui, não é?
saudades desse "canto" de poesia.
sente a aquarela tingida em mil faces,
abrigando as cores
na esperança de luz.
Bjs e até na terça.
Boa viagem.
beijos, amiga!
e a minha viagem vai ser tão linda!!!
obrigado por tudo!
até terça!
" e todo o
alentejo se prometesse nos
teus olhos serenos."
Uma beleza, este poema!
Beijos, amigo.
Enviar um comentário