doug liman, fair game (2010)
(capa de fair game, retirada daqui)
Da filmografia completa de Doug Liman, só conhecia Identidade Desconhecida, o filme que trouxe a personagem de Jason Bourne para as capas das revistas de cinema. Nada de muito abonatório, portanto. Cinema de acção, hollywoodesco, daqueles que facturam milhões e milhões de dólares. No entanto, Doug Liman começou, como muitos outros, no cinema independente.
Jogo Limpo (no original Fair Game) não foge à regra. Continua a ser um filme mainstream, vindo da fábrica dos sonhos mas tem a vantagem de ter grandes actores e de ter uma história por detrás que merece a pena ser vista: a história de Valerie Plame, ex-operacional da CIA que descobriu a falcatrua da Administração Bush acerca da invasão do Iraque e que, devido a isso, viu a sua carreira e vida pessoal destruídas. Numa altura em que a Administração Obama está em perigo, importa relembrar a anterior administração e tentar não apagar a memória. Todos os meios sejam eles políticos, literários ou cinematográficos são meios úteis e necessários para que possamos transmitir às gerações mais novas o que realmente aconteceu. Claro que este filme pretende rentabilizar uma história verídica, torná-la vendável ao grande público, mas cinema político faz falta. E se for em defesa da verdade, ainda melhor.
Jorge Vicente
2 comentários:
Meu amigo Jorge, poeta de elite...rs
Li o texto enviado para a Ísis, onde informas estares a braços com a tua tese.
Vais ver...vai correr tudo bem... a tua capacidade intelectual é acima da média. Sendo tu especialista da expressão, não existe motivo para preocupação.
Adorei os teus posts.
Bom fim de semana e um bjito amigo!
Amiga,
a maior preocupação é mesmo em escrever algo em que tenho de me cingir a regras impostas por outros.
E em ganhar coragem. Mas a coragem tenho-a ganho nos últimos dias, com todas as vossas mensagens. :)
Obrigado por tudo e um abraço
Jorge
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