valley of the dolls, mark robson
(imagem de valley of the dolls, retirado daqui)
muitos admiradores da sétima arte poderão não concordar comigo, mas eu considero o vale das bonecas (valley of the dolls, em inglês) um grande filme. não consegui perceber a razão porque o consideram um clássico do trash americano. definam-me trash. definam-me o que é um mau filme. definam-me o que é um filme pulp. provavelmente, ninguém vai conseguir explicar até porque agora, quando vemos os filmes saídos de hollywood, não conseguimos ter pontos de referência. valley of the dolls bateria qualquer um.
talvez o que irrita muitos dos críticos é o facto do filme ser uma seta direccionada para o meio fascinante, mas tremendamente cruel do show business norte-americano. as bonecas são o nome que as actrizes davam (dão?) às drogas (the «dolls», the «pills») e este filme é uma seta, embora dê uma visão quase estilística ao consumo de drogas: parecia quase uma coisa bonita, da moda. algo que poderia funcionar num filme saído dos estúdios, um mega-sucesso sensacionalista. isso irritaria os críticos até porque a vida de devassidão das estrelas não interessam a ninguém: é a antítese de boa arte e boa cultura. no entanto, valley of the dolls tem aquela coisa mágica que os bons filmes devem ter: carisma e personalidade, coisa que muitos dos filmes menores de al pacino e robert de niro nem sequer têm.
jorge vicente
(tema principal de "valley of the dolls", cantado por dionne warwick)
2 comentários:
querido amigo, acabo de te meter numa "alhada"... ou seja, em mais um sorteio! só que, desta vez, o tema é muito mais aliciante! vai ao meu blogue ver do que se trata!
grandes beijocas!
:)))
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