the survivors... where are they
(pintura de fernand léger, "etude pour les acrobats (364)", 1937)
"Jensen também frisou que aqueles cujas imagens mentais e sonhos despertos eram sempre positivos, no sentido de negar a doença ou a possibilidade de morte, tinham poucas hipóteses de sobrevivência. As técnicas de imagens mentais não resultam em pessoas que negam, porque não conseguem aceitar a doença e portanto não participam realmente em combatê-la. Nos desenhos, os repressores-defensivos retratam-se com grandes sorrisos, ilustrando a doença fora do corpo noutra página, ou representando os próprios corpos com fotografias de corpos saudáveis recortadas de revistas" (1)
bernie s. siegel
(1)SIEGEL, Bernie S. - Amor, medicina e milagres. 1ª ed. Lisboa: Sinais de Fogo, 2004. ISBN 972-8541-47-3. pg. 119.
3 comentários:
:)))
bem...como compreendi tão bem este texto.
Negar? não. Assumir sem culpa...a culpa é uma coisa que atrapalha tudo, não falo por mim, mas pelo que conheci e conheço.
Assumir, aceitar e...lutar para a eliminar ou aquietar.
Desculpa ando um pouco...esquecida, mas acho que não conheces o meu lado "doença"...não me aches louca :)))
(perfil #2 Tempo de janela)
Tem toda a razão o autor deste excerto que nos dás, bernie s. siegel. também já tinha reparado que normalmente se retratam como Apolos :))
Um beijo enorme
tocou-me mesmo...hoje (ontem) falaste para mim :)
estou tentada a guardar este excerto...um dia seria um bom ponto de partida para umas trocas de ideias. Prontus...já levei, depois digo-te quando o postar.
mais um beijo
fica bem
que bom que te tocou, mié. sabes, a mim também me tem tocado este livro. pela experiência, pelas coisas que me ensina até pela experiência que teve a morte da minha avó.
agora, compreendo muito bem a desistência, a luta anterior, tudo o que aconteceu. mas temos de aceitar tudo. porque aceitar é a solução. aceitar e saber que tudo está bem "lá em cima".
um grande beijinho
jorge
Jorge,
também me parece ser um livro muito interessante.
De facto, o assumir (aceitar) da situção real é o factor que pode despoletar a mudança, a luta, a raiva até, que leva à não desistência.
Ou o sonho de fazer diferente.
Beijinho
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