amor
(fotografia de kelli connell, "bubblebath", 2002)
"o amor é uma questão de coração que só pode surgir a partir da alegria sentida pela vida e sem um objectivo concreto. mas, sobretudo, primeiro há que despertá-lo em nós mesmos, antes de o podermos encontrar no mundo exterior, pois, nesse mundo exterior somente reencontraremos o que trazemos dentro de nós. fazer e viver são manifestações do ser e sentir. por isso, é um erro crer que o amor depende primordialmente de circunstâncias ou de condições objectivas. na realidade, o amor é a expressão de um estado de alma, um sentimento que se projecta desde o interior para o exterior. somente quando estamos cheios de amor podemos provocá-lo à nossa volta. se nós mesmos não estivermos predispostos ao amor, seremos cegos e surdos perante ele. (...) se cremos que o amor deveria ser assim ou de outra forma, que deveria referir-se a esta ou àquela pessoa ou a uma determinada situação, se tentamos ligá-lo a ideias, condições ou exigências, ele nos abandona e reaparece, transformado em dor, para que tomemos consciência do nosso erro. quando se crê possível ganhar o amor através de boas acções ou forçá-lo com o terror psíquico, e não o conseguimos, reagimos com autocompaixão, com queixas ou desespero, auto-sacrifício, chantagem e ciúmes" (1)
Gotz Blome
BLOME, Glotz apud SOUSA, Vitorino de - Manual da leveza: visita de médico ao chacra raíz. Carcavelos: Angelorum Novalis, 2004. ISBN 972-8680-93-3. pg. 37.
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