28.8.07

Gunther Schuller (Of Reminiscences and Reflections)



(imagem de Gunther Schuller, retirado de www.flickr.com)

O grande problema da música contemporânea é (sempre foi) a sua tendência em quase sempre apostar na atonalidade, em detrimento de um registo mais tonal, como se fazia na "tradicional" música clássica. Claro que existem excepções à regra como Michael Nyman, Wim Mertens, Arvo Part, Phillip Glass ou John Tavener, que apostam em registos mais belos, embora menos experimentais. Contudo, mesmo dentro da atonalidade, há obras ímpares (os já velhinhos Schomberg, Alban Berg, o registo de Gyorgy Ligeti que Stanley Kubrik aproveitou para 2001: Odisseia no Espaço, etc).

Com esta obra de Gunter Schuller que eu ouvi, Reminiscences and Reflections, de 1994, tal não se passa. Apesar de interessante e emocional, não me cativa como o velho Bach ou mesmo como John Tavener me cativa. Precisamos voltar às origens. Ou talvez, já voltámos, mesmo que não nos tenhamos apercebido. De facto, a música clássica tradicional não morreu. Reside agora nas bandas sonoras, nas composições de John Williams, Howard Shore, Clint Mansell, etc.



Para ouvirem um pouco de Gunther Schuller um pouco, numa obra mais interessante aqui

uma pequena biografia aqui

Jorge Vicente

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