peter joseph, zeitgeist: moving forward (2011)
(imagem retirada daqui)
A primeira vez que ouvi falar do filme Zeitgeist foi através da escritora norte-americana D.M.Murdock. Murdock é a autora, entre outros, dos livros The Christ Conspiracy e Who Was Jesus: Fingerprints of the Christ. Foi a obra dela que serviu de referência para a primeira parte do original Zeitgeist, em que se punha em questão toda a estrutura religiosa do Cristianismo chegando mesmo a ser questionada a autencidade da existência de Cristo. Por outro lado, duvidava-se da veracidade do 11 de Setembro e lançava-se a hipótese de que o real causador da catástrofe foi George W. Bush. Na altura, tudo me parecia uma enorma bolha de conspiração própria de quem questiona tudo apenas pelo gozo de questionar, considerando todas as maleitas do mundo como uma conspiração dos poderosos. Atenção que não duvido de que George W. Bush foi um dos responsáveis indirectos [até pela ligação de anos à família de Osama Bin Laden] mas daí até organizar um ataque terrorista contra o seu próprio país vai uma grande diferença.
O filme Zeitgeist: Moving Forward é um pouco diferente: mais sóbrio, é uma reflexão profunda sobre a economia e sobre a saturação do modelo económico ocidental, baseado que está num sistema monetário gasto e pouco sustentável. Provavelmente, para muitos, será uma crítica sem pés na cabeça e baseada num modelo económico utópico e irrealista: a economia baseada nos recursos, desenvolvida nos anos 70 por Jacque Fresco. Mas a verdade é que um projecto só é utópico quando está na mente de alguém e não é transmitido para as pessoas. Muitas das nossas conquistas do presente foram utopias do passado até que alguém se lembrou de perguntar: será possível?
É.
Jorge Vicente
Link para o filme zeitgeist: moving forward: aqui
2 comentários:
Meu querida e grande poeta Jorge, excelente texto e vídeo. 11 de Setembro, dois acontecimentos dramáticos na história da humanidade. E.U.A, e Chile.
Parece ser uma data fatídica.
Bjito em teu lindo coração, da sempre amiga.
beijinhos muitos, amiga! :)
jorge
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