30.9.11

a verdade



(fotografia de colleen plumb, "dear sweatshirt", s/d). retirada daqui.


"Os sentimentos não são negativos nem destrutivos. São simplesmente verdades. A forma como exprimes a tua verdade é que interessa.

Quando exprimes a tua verdade com amor, raramente ocorrem resultados negativos ou prejudiciais e, quando estes acontecem, é normalmente porque outra pessoa decidiu experienciar a tua verdade de uma forma negativa ou prejudicial. Nesse caso, provavelmente nada há que possas fazer para evitar o desfecho.

Certamente que não exprimir a tua verdade dificilmente seria apropriado. No entanto, as pessoas fazem-no constantemente. Tanto medo têm de causar, ou de se defrontarem, com algo possivelmente desagradável que escondem completamente a sua verdade.

Lembra-te disto: Não se compara a importância de uma mensagem ser bem recebida com a de ser bem enviada.

Não podes assumir a responsabilidade pela forma como outra pessoa aceita a tua verdade; só podes assegurar-te de que ela é bem comunicada. E quando digo bem, não quero apenas dizer com que clareza; quero dizer, com que afecto, com que compaixão, com que sensibilidade, com que coragem e de quão completamente.

Isto não deixa lugar para meias verdades, para a «verdade brutal» nem mesmo para a «verdade nua e crua». Significa mesmo a verdade, toda a verdade e nada senão a verdade, assim Deus vos ajude.

É a parte do «assim Deus vos ajude» que traz as qualidades Divinas do amor e da compaixão - porque ajudar-vos-ei sempre a comunicar desta forma, se Mo pedirem.

Portanto sim, exprimam o que chamam os vossos sentimentos mais «negativos», mas não de uma maneira destrutiva" (1)

neale donald walsch



(1) WALSCH, Neale Donald - Conversas com Deus: livro 2. 5ª ed. Cascais: Sinais de Fogo, 2002. ISBN 972-8541-10-4. pg. 40, 41.

23.9.11

informação, comunicação e transparência



(fotografia de sasha bezzubov, retirada daqui.)


"a opinião pública deixava de ser simples expectadora da construção comunitária para assumir uma intervenção efectiva, tornando-se num verdadeiro parceiro das decisões europeias. assim, o carácter democrático do governo europeu ultrapassava a participação pontual dos cidadãos aquando dos actos eleitorais, pois agora estes podiam pronunciar-se, intervir e avaliar as decisões tomadas, graças a uma nova postura comunicacional das instituições de bruxelas." (1)

ana lúcia silva terra


(1)TERRA, Ana Lúcia Silva – As políticas de informação e de comunicação da União Europeia: uma leitura diacrónica e exploratória no âmbito da ciência da informação [Em Linha] Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2008. [Consult. 07 Jul. 2011 01.45]. Disponível em WWW: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/11215/3/Ana%20Terra_tese.pdf pg. 305.

16.9.11

"rosie won't you please come home" (ray davies)



(fotografia de garry winogrand, "los angeles" (1964), retirada daqui).


"Rosie won’t you please come home?
Mama don’t know where you’ve been.
Rosie won’t you please come home?
Your room’s clean and no one’s in it.

Oh my rosie, how I miss you,
You are all the world to me.
Take a look and see if you like it,
If you like it please come back.

Rosie won’t you please come home?
Since you’ve joined the upper classes,
You don’t know us anymore.
Live and let your troubles pass.

Rosie, rosie, will you write and tell me,
If you don’t want to come back?
I would sacrifice all I have
To have a happy home once more.

Rosie won’t you please come home?
Two long years have passed away.
Since you tried to change your life,
Christmas wasn’t quite the same.

Rosie, rosie, got any answers?
You are miles across the sea,
And I’ll bake a cake if you tell me
You are on the first plane home.

Rosie won’t you please come home?
Mama don’t know where you’ve been.
Rosie won’t you please come home?
Your room’s clean and no one’s in it.

Oh my rosie, how I miss you,
You are all the world to me.
Take a look and see if you like it,
If you like it please come back.

Oh rosie, will you please come back?" (1)

the kinks


(1) retirado do disco dos kinks, face to face (1966) e daqui.

15.9.11

"ave verum corpus" (wolfgang amadeus mozart)




(quadro de tiziano, "christ carrying the cross", s/d). Retirado daqui.


"Ave ave verum Corpus
natum de Maria Virgine;
vere passum, immolatum
in cruce pro homine:
cujus latus perforatum
fluxit aqua et sanguine:
esto nobis praegustatum
in mortis examine." (1)

wolfgang amadeus mozart


(1) retirado do lp missa da coroação; missa solo de órgão; outras peças sacras (s/d) e daqui.

11.9.11

max lang e jakob schuh, the gruffalo (2009)



(imagem do filme The Gruffalo, retirada daqui.)


Foi através de Rodolfo Sousa que descobri esta pequena pérola da animação, The Gruffalo. Este filme narra a história de um pequeno rato que pretende empreender uma grande viagem, em direcção ao paraíso das avelãs: um pequeno monte situado no extremo da floresta. Pelo caminho, vai encontrando os mais ferozes predadores e, para se salvar, começa uma inventar uma grande história: que conhece um animal mítico, mais feroz que todos os animais ferozes da floresta: o lendário "Gruffalo". Só que esse animal é apenas uma invenção. Ou não?

Vejam. Vale muito a pena. Eis o link: http://www.tudou.com/programs/view/csK3nk5HbBw/

Jorge Vicente

3.9.11

peter joseph, zeitgeist: moving forward (2011)



(imagem retirada daqui)


A primeira vez que ouvi falar do filme Zeitgeist foi através da escritora norte-americana D.M.Murdock. Murdock é a autora, entre outros, dos livros The Christ Conspiracy e Who Was Jesus: Fingerprints of the Christ. Foi a obra dela que serviu de referência para a primeira parte do original Zeitgeist, em que se punha em questão toda a estrutura religiosa do Cristianismo chegando mesmo a ser questionada a autencidade da existência de Cristo. Por outro lado, duvidava-se da veracidade do 11 de Setembro e lançava-se a hipótese de que o real causador da catástrofe foi George W. Bush. Na altura, tudo me parecia uma enorma bolha de conspiração própria de quem questiona tudo apenas pelo gozo de questionar, considerando todas as maleitas do mundo como uma conspiração dos poderosos. Atenção que não duvido de que George W. Bush foi um dos responsáveis indirectos [até pela ligação de anos à família de Osama Bin Laden] mas daí até organizar um ataque terrorista contra o seu próprio país vai uma grande diferença.

O filme Zeitgeist: Moving Forward é um pouco diferente: mais sóbrio, é uma reflexão profunda sobre a economia e sobre a saturação do modelo económico ocidental, baseado que está num sistema monetário gasto e pouco sustentável. Provavelmente, para muitos, será uma crítica sem pés na cabeça e baseada num modelo económico utópico e irrealista: a economia baseada nos recursos, desenvolvida nos anos 70 por Jacque Fresco. Mas a verdade é que um projecto só é utópico quando está na mente de alguém e não é transmitido para as pessoas. Muitas das nossas conquistas do presente foram utopias do passado até que alguém se lembrou de perguntar: será possível?

É.

Jorge Vicente

Link para o filme zeitgeist: moving forward: aqui