o mundo real
(quadro de milton avery, "evening stroll", 1962)
"O mundo real é um símbolo, tal como o resto do que a percepção oferece. (...) O teu mundo é visto através dos olhos do medo e traz à tua mente os testemunhos do terror. O mundo real não pode ser percebido excepto através dos olhos que o perdão abençoa, de modo que vejam um mundo onde o terror é impossível e onde testemunhos do medo não podem ser achados." (1)
in um curso em milagres.
(1) in um curso em milagres apud SOUSA, Vitorino de - Manual da leveza: visita de médico ao chacra raíz. Carcavelos: Angelorum Novalis, 2004. ISBN 972-8680-93-3. pg. 183.
6 comentários:
jorge vicente:
chego aqui e dou de cara com um
trabalho do munch.estarei de volta.
um abraço.
romério
Achas que os nossos olhos vêm o mundo diferente do que ele é na realidade? Um dia pensei nisso,que possuimos uma espécie de filtro que não deixa ver..
Ou então, o Homem vive num mundo que ele próprio cria à maneira que ele quer que seja, como uma bola de sabão gigante.
tenho de parar de ver desenhos animados (risos)
PS: Pintura lindíssma
Beijinhos
"Um curso em Milagres"...Interessante, quando nos embrenhamos, por estas teorias e deparamos com o impossível?
Gostei de passar por aqui
Um beijo
Dolores
querida amiga,
sim, acho que somos uma bola de sabão gigante (ou pequena, conforme o nosso tamanho e maturidade), com cores distintas, conforme vemos o mundo de forma branca, azul, vermelha ou em todas as outras cores.
o magnífico é quando saímos dessa bolha e vamos ter com todas as outras e juntamos as cores, como as crianças fazem. tal qual os desenhos animados.
um grande beijinho
jorge
p.s.
como dizia schopenhauer, o mundo é a nossa representação. é a nossa bolha.
cara dolores, o impossível não existe. nós fazemos o impossível. todos os dias.
mas podemos também fazer o possível. e, então, a cor dos olhos muda.
um grande abraço
jorge
As cores dos nossos olhos mudam em qualquer circunstância.
Basta para isso, e até mesmo, encontrarmonos perante a impossibilidade de a ver, mesmo estando lá...aí mesmo que se misturem as cores, continuamos num mesmo registo.
Um registo que se entrega ao momento presente. O que passou, já não é, e o que está para vir não chegou...
E a minha bolha só a mim pertence, por enquanto....
Um beijo
Dolores
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