7.3.08

o voto de silêncio, segundo allan kardec



(quadro de pietro annigoni, "contemplazione del vuoto", 1970)


"772. que pensar do voto de silêncio prescrito por algumas seitas, desde a mais remota antiguidade?

«perguntai, antes, a vós mesmos se a palavra é faculdade natural e porque deus a concedeu ao homem. deus condena o abuso e não o uso das faculdades que lhe outorgou. entretanto, o silêncio é útil, pois no silêncio pões em prática o recolhimento: teu espírito se torna mais livre e pode entrar em comunicação conosco. mas o voto de silêncio é uma tolice. sem dúvida obedecem a boa intenção os que consideram essas privações como actos de virtude. enganaram-se, no entanto, porque não compreendem suficientemente as verdadeiras leis de deus» (1)

allan kardec


(1) KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. 90ªed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2007. ISBN 978-85-7328-086-9. p. 405.



aqui, como no caso anterior. o recolhimento em vez do isolamento. o silêncio em vez da não-existência. o poema em vez do ruído. porque o poema. o meu poema. só pode ser escrito no meu silêncio - cá dentro.

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

Em silêncio.

Para agradecer os comentários. Lá e nA Li.

:)

________________obrigada Jorge.Poeta.

abraço.

Anónimo disse...

querido jorge, agradeço a tua força. já consegui ver uma parte do blogue. não é tudo, mas é melhor do que nada. gostei muito de encontrar aqui estas palavras. era mesmo o que estava a precisar. um beijinho grande.

Anónimo disse...

Jorge, o teu blog está espectacular, infelizmente não tenho muito rtempo para o explorar, mas já li meia dúzia de coisas de muito bom gosto. Agradeço também as tuas visitas ao meu blog e os teus comentários sempre benignos.
Um grande abraço para ti, muitas felicidades. Estarei no lançamento do teu livro.
abraço

Constantino

MARIA disse...

Que lindo, Jorge.
Fico em silêncio consigo e à partida deixo um beijinho amigo.
Maria