1.2.08

a vida contemplativa, segundo Allan Kardec



(fotografia de Arthur Tress, "A Priest at St. John the Divine Seems to Be Flying, New York, NY", 1974)


"657.

Aqueles que se consagram à vida contemplativa terão algum mérito perante Deus, uma vez que não fazem nenhum mal e só pensam n'Ele?

«Não, porque, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem e são inúteis. Aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense n'Ele, mas não quer que só se pense n'Ele, pois impôs deveres a cumprir na Terra. Quem passa o tempo todo na meditação e na contemplação nada faz de louvável aos olhos de Deus, porque vive uma vida pessoal e inútil à humanidade. Deus pedir-lhe-à contas do bem que não tiver feito»" (1)

Allan Kardec



(1) KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. 2ªed. Mem Martins: Livros de Vida, 2005. ISBN 972-760-108-1. p. 269.

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

Aliás, não fazer o bem já é um mal. ....



abraço.

Jorge.

bom fim de semana.


e

até breve.

isabel mendes ferreira disse...

Aliás, não fazer o bem já é um mal. ....



abraço.

Jorge.

bom fim de semana.


e

até breve.

isabel mendes ferreira disse...

Aliás, não fazer o bem já é um mal. ....



abraço.

Jorge.

bom fim de semana.


e

até breve.

MARIA disse...

É curioso , nunca havia pensado nisto nesta perpectiva.
Sempre me pareceu que havia alguma acção na contemplação : a reflexão, a ponderação são pelo menos "pró - activas " porque conduzem a escolhas de paz e isso já é fazer alguma coisa ...
Claro que a pura contemplação despropositada merece todas as críticas . É assim uma morte antecipada ...
Este seu espaço continua uma delícia. Muito formativo, muito interessante.
Chego aqui e não consigo senão ficar em contemplação ...

Beijinhos e obrigada .

Maria