(imagem do filme Baraka, de Ron Fricke)
Depois de alguns dias de completo repouso nos ares solarengos do Algarve, onde pude descansar, ler, estudar, escrever mais um pouco a minha dissertação de mestrado (que, nas últimas semanas, me tem furtado a outros estudos), sabe bem voltar a casa e poder partilhar com vocês este maravilhoso filme de Ron Fricke, datado de 1992. O filme tem o nome de Baraka e foi-me recomendado por uma amiga minha da Biodanza. Em boa hora o vi. É realmente maravilhoso e, embora não seja um filme directamente relacionado com a problemática do meio ambiente em sentido estrito, está-lhe relacionada num sentido espiritual e profundamente transcendente. Este filme trata da condição humana, das múltiplas particularidades que a condição humana se revela em todos os pólos do nosso universo. A paisagem branca e clara do Alasca, os terrenos inexplorados, aqueles locais ainda não visitados pelo humano; mas também as múltiplas manifestações da fé, as múltiplas manifestações da cultura humana: as religiões, a dança, o olhar de quem vive de modo natural e de quem se alimenta do que a terra dá; as múltiplas manifestações do humano como destruidor do mundo natural, seja através das cidades, das fábricas, do desrespeito pela vida de todos nós e pela vida dos nossos companheiros animais-plantas-seres vivos; as manifestações do mal seja através da poluição, da tortura, da guerra.
Tudo isso é parte do filme. Tudo isso é parte de quem nós somos. E o convite do filme é: em que mundo desejamos habitar? Que sorriso devemos levar ao mundo? Que pedaço desse mundo será sempre nosso? O que fazer para salvar a nossa humanidade e para levarmos a nossa humanidade no sentido da transcendência. Podemos fazer tanto e podemos ser tão grandes nessa nossa caminhada humana em direcção à Vida!
Abracem este filme aqui em baixo:
Um abraço para todos
Jorge Vicente
Como todos sabem, este post está inserido na iniciativa Teia Ambiental, idealizadas por Flora Maria e Gilberto da Cunha Gonçalves. O blog da Flora: http://floradaserra.blogspot.com/

Meu querido amigo e poeta de eleição, espero que tenhas trazido um pouco do sol do Algarve contigo para quando vieres ao Porto me dares:) Eu também fui de férias mas para P. De Lima e só apanhei chuva e vento. De 3 semanas aproveitei dois dias de sol(:-
ResponderEliminarAdorei o teu post. Bom vídeo.
Beijinho e uma flor.
Oi, Jorge Vicente:
ResponderEliminarAinda não vi esse filme, talvez por temer encontrar situações muito tristes...
Mas vou encher-me de coragem e assistí-lo, estimulada que fiquei com sua postagem !
Eu gosto muito de comparar o "mundo de Deus", que é verde, puro, limpo, lindo, com o "mundo dos Homens", que é cinza, sujo e feio. E eu tento viver no mundo verde de Deus...
Minha querida amiga,
ResponderEliminarnão te preocupes. Virão dias de Sol ainda :)
Um grande beijinho para ti!
E muitas flores!
Jorge
Minha amiga,
ResponderEliminareu não sei se o mundo do Homem é sujo e cinza, mas sim o mundo de uma humanidade que ainda não descobriu a sua humanidade.
E ganhe coragem para ver o filme: tem situações terríveis, mas é simplesmente maravilhoso!
Muitos abraços
Jorge
Selecionei para assistir o vídeo mais tarde ou vou perder o sono? (rs*)
ResponderEliminarObrigada pela partilha, Jorge!
Sempre bom questionarmos, no sentido de tentar melhorar o que já está imposto. Um pensar aqui e outro acolá, somados podem mudar o mundo!
Beijus,
Deixe para amanhã, amiga. O seu sono também é sagrado :)
ResponderEliminarÉ sempre bom questionarmos, repensarmos, melhorar o que já está imposto, mas ainda mais importante: vivenciar e assumir a Vida Sagrada em nós.
Milhares de abraços
Jorge
É uma ótima pedida. Deu vontade de ver. Vou procurar, Jorge!
ResponderEliminarAraços!
Procure, meu camarada, que é um filme muito bom!
ResponderEliminarComo você está?
Muitos abraços!
Jorge