
(quadro de Léon Arthur Tutundjian, "Untitled", 1928)
6.
com um gesto, Rilke abriu o rochedo defronte da casa, que se estendia com a sua voz frágil e antiga. a erosão faz da pele o seu receptáculo, um refúgio de conchas dobrado ao contrário. eclodindo e eclodindo, alimentando a árvore ainda nascente.
Rilke é o relâmpago e o poema o som claro das lápides pedindo a morte.
Jorge Vicente
Chego aqui através das "Viagens pelo Oeste" e gostei do espaço.
ResponderEliminarParabéns.
"Um refúgio de conchas dobrado ao contrário". Uma imagem sugestiva num belo texto. Um abraço.
ResponderEliminarluz absoluta. como se não fosse nada. e tudo.
ResponderEliminarbeijo Jorge.
B.
______________________________
Caro amigo grato pelas visitas e comentários. Palavras que guardamos com amizade.
ResponderEliminarUm abraço