9.6.07

In Nomine



(quadro de Toulouse-Lautrec)

2.
procuro corpo nevoeiro
na imensidão da pele,

como se fosses simulacro
de carne e de fogo

o verso dobrado no
espanto da língua.

são as palavras, e não o toque,
quem vibra na destruição

do prazer.

Jorge Vicente





3 comentários:

  1. ó Jorge que poema tão intensamente belo.


    gostei tanto !


    beijo

    B.
    ____________________________

    ResponderEliminar
  2. Gosto mais deste blog... vou preferir vir a este :-)

    Bj doce

    ResponderEliminar
  3. um poema excelso, meu amigo.

    ResponderEliminar