29.8.09

a noite abrir-nos-á



(escultura de allen jones, "dangerous curves", 2008)


15.

há um ardor metálico
nas vielas que rompem da pele:
o espaço entre os espaços,
os dedos entre o limite dos dedos

por entre ou para além do
corpo, a voz sussurra
silêncios.

jorge vicente

4 comentários:

Maeles Geisler disse...

abandona-se espaços,rompe-se limites e a cor dos afagos nas correntes sobrevive. O ar falta às vezes.

adoro sua poesia...é enegia...

grande abraço

Moon_T disse...

dos que aqui li,
o que mais gostei.


saudações

jorge vicente disse...

Saudações, Moon.

Esta série de poemas está um pouco em águas de bacalhau. Deixei-me embrenhar pela minha "auto-poiesis" que não vejo mais nada à frente. E ainda bem :)

um grande abraço
Jorge

jorge vicente disse...

energia e Vida, amiga.

um belo abraço daqui. do peito.

jorge