23.2.08

In Nomine



(quadro de George Grosz, "Metropolis", 1916-1917)

um auto-retrato. da cidade. e das trevas queimadas que anunciam o fim da história. a água fecha o que jamais pôde ser fechado. fechado por dentro, limitando a ascese e o corpo. fica o silêncio. e o grito ascendido.

do anjo, apenas o olho azul aberto. tudo o mais recua e avança, como se a cidade fosse feita apenas. e não desenhada.

Jorge Vicente

4 comentários:

  1. desenho do caminho. a cidade não existe. nem tem porta.

    ResponderEliminar
  2. pela tua mão vamos lá. desenha a porta em frente ao estrado onde páram as cidades.

    ResponderEliminar
  3. eu tenho o privilégio de ler por e-mail antes de ler no amoralva :) e sabes como gostei deste poema... um beijo grande

    ResponderEliminar